Biópsia guiada por tomógrafa de nódulo pancreático guiado por tomografia (tumor x pancreatite crônica)

As lesões pancreáticas podem ser benignas ou malignas. A identificação de lesões nodulares ocorre por meio de exames de imagem. O melhor exame de imagem para identificar uma lesão pancreática é a ressonância magnética. A ressonância, entretanto, por ser um exame mais complexo, geralmente é realizado após a identificação de alguma alteração no pâncreas observada em exames de tomografia e ultrassonografia.

Existem inúmeras lesões pancreáticas de diferentes naturezas, dentre elas cistoadenoma seroso, cistoadenoma mucinoso, adenocarcinoma, tumor neuroendócrino, metástase, pancreatoblastoma, linfoma, entre outros. Os exames de imagem referidos acima (notadamente a ressonância) conseguem fornecer informações valiosas sobre a provável natureza de uma lesão. O diagnóstico definitivo, entretanto, só pode ser estabelecido por meio da biópsia.

A biópsia da lesão pancreática pode ser realizada por via percutânea ou por ecoendoscopia. Ambos os métodos conseguem obter o resultado com altas taxas de sucesso e com baixos riscos de complicações. A biópsia percutânea é realizada guiada geralmente pela tomografia. Este procedimento é realizado sob leve sedação e anestesia local. Uma fina agulha é introduzida pela pele e avançada, guiada por imagem em tempo real, até alcançar o exato local da lesão, onde serão retiradas pequenas amostras encaminhadas ao exame anatomopatológico, que definirá a natureza dessa lesão.

O procedimento de biópsia é rápido, realizado em cerca de 40 minutos. O paciente permanece em sala de recuperação sob observação por cerca de duas horas, já podendo retornar para casa após este período. É possível realizar a análise do material de forma imediata, com a análise do patologista em sala de procedimento. Isto aumenta ainda mais a acurácia do procedimento e permite obter o resultado com menos retirada de amostras.